[Aula 02]
Fotografia Pinhole
Fotografia Pinhole
Não existe fotógrafo que se iguale à mais simples das câmeras fotográficas.
[Edward Steichen]
Pinhole (Buraco de agulha)
Também conhecida como fotografia estenoscópica (de stenopaic photography) ou pinhole, consiste na obtenção de negativos fotográficos sem a utilização das câmaras industrialmente produzidas, através do emprego de câmaras improvisadas com materiais tão pouco ortodoxos quanto caixas de charuto, de leite, de biscoito, de chocolate ou de esparadrapo. Usadas com finalidade didáticas - para explicar aos neófitos o princípio da camera obscura - são também empregadas pelos fotógrafos autores para a obtenção de efeitos especiais impossíveis de serem obtidos com as câmaras convencionais. Uma expressiva adepta deste sistema é a norte-americana Ruth Thomsen, sendo que entre os fotógrafos brasileiros que se dedicaram com mais sucesso à fotografia buraco-de-agulha nos últimos anos, podemos destacar os nomes de Regina Alvarez e Paula Troppe, ambas no Rio de Janeiro, e Kenji Ota (1952), em São Paulo.
Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural
A fotografia Pinhole remonta ao princípio óptico da fotografia, em que as imagens eram formadas em câmaras escuras a partir de um pequeno orifício em uma das paredes.
Esse tipo de técnica, também conhecido por fotografia de lata, é bastante utilizado como ferramenta pedagógica para ensinar as propriedades da física (óptica) e química (revelação da emulsão) bem como no desenvolvimento do olhar em relação ao cotidiano. Diversos projetos pelo Brasil afora levam a fotografia pinhole para comunidades carentes e desenvolvem atividades lúdicas com crianças e adolescentes, implementando também a consciência quanto à reciclagem, por utilizar materiais que poderiam acabar no lixo, como latas e caixas.
[Edward Steichen]
Pinhole (Buraco de agulha)
Também conhecida como fotografia estenoscópica (de stenopaic photography) ou pinhole, consiste na obtenção de negativos fotográficos sem a utilização das câmaras industrialmente produzidas, através do emprego de câmaras improvisadas com materiais tão pouco ortodoxos quanto caixas de charuto, de leite, de biscoito, de chocolate ou de esparadrapo. Usadas com finalidade didáticas - para explicar aos neófitos o princípio da camera obscura - são também empregadas pelos fotógrafos autores para a obtenção de efeitos especiais impossíveis de serem obtidos com as câmaras convencionais. Uma expressiva adepta deste sistema é a norte-americana Ruth Thomsen, sendo que entre os fotógrafos brasileiros que se dedicaram com mais sucesso à fotografia buraco-de-agulha nos últimos anos, podemos destacar os nomes de Regina Alvarez e Paula Troppe, ambas no Rio de Janeiro, e Kenji Ota (1952), em São Paulo.
Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural
A fotografia Pinhole remonta ao princípio óptico da fotografia, em que as imagens eram formadas em câmaras escuras a partir de um pequeno orifício em uma das paredes.
Esse tipo de técnica, também conhecido por fotografia de lata, é bastante utilizado como ferramenta pedagógica para ensinar as propriedades da física (óptica) e química (revelação da emulsão) bem como no desenvolvimento do olhar em relação ao cotidiano. Diversos projetos pelo Brasil afora levam a fotografia pinhole para comunidades carentes e desenvolvem atividades lúdicas com crianças e adolescentes, implementando também a consciência quanto à reciclagem, por utilizar materiais que poderiam acabar no lixo, como latas e caixas.

A “câmera” pinhole possui os mesmos mecanismos de controle de luz. A abertura ou diafragma da máquina pode ser representada pelo buraco de agulha, mas sem a possibilidade de variar seu diâmetro, ou seja, cada lata tem apenas um tamanho de abertura.
Já o obturador, que na máquina convencional indicará o tempo em que o filme será exposto, neste caso, é representado pela tampa do buraco de agulha, onde podemos controlar esse tempo deixando o orifício em contato ou não com a luz. O material fotossensível utilizado na Pinhole podem ser tanto o papel fotográfico quanto o filme de rolo adaptado nessas câmeras.
O processo de fotografar por meio dessa técnica é simples: A luz que vem do lado externo, procedente de um objeto iluminado, penetra pelo orifício da câmara e reproduz essa imagem lá dentro invertida, demonstrando o trajeto dos raios de luz.

Lembre-se: a imagem, além de invertida em sua posição, também será capturada pela emulsão, neste caso o papel fotográfico, invertida também em seus tons, ou seja, em negativo.
Para obter a imagem em positivo, o papel fotográfico com a imagem em negativo (depois de revelado, fixado, lavado e seco) deve ser utilizado para se obter a fotografia por cópia de contato. Isso é feito colocando o papel já sensibilizado com o papel virgem (gelatina com gelativa) juntos e prensados pelo vidro de contato, e com o ampliador, o papel virgem é sensibilizado com a imagem negativa tornando-se positiva.
O interessante da fotografia pinhole é que cada lata ou caixa vai ter um tempo único, ou seja, é preciso fazer experiências até obter a exposição correta. Existem câmeras de pinhole que fazem exposição com mais de um furo.
Referências Bibliográficas
HEDGECOE, John. Guia completo de Fotografia. Trad. Luis Eduardo Machado e Carlos Eduardo Lima Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
BUSELLE, Michael. Tudo sobre Fotografia. Trad. Vera Amaral Tarcha. São Paulo, Thompson-Learning, 1979.
SENAC. DN. Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. Rio de Janeiro, Ed. Senac Nacional, 2004. 192p.
[Sites consultados]
www.imagemagica.org/br
www.eba.ufmg.br/cfalieri/frame.html (Manual Prático de Fotografia Pinhole)
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